Sossego
Perturbação do sossego é discutida em reunião
Como ferramenta de trabalho no combate à perturbação do sossego, foi desenvolvido o Programa de Convivência Urbana
- Uma barraca, vendendo bebidas lotou novamente a Dom Pedro II, mesmo com os bares fechados por decisão judicial
A última reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), que discute as questões de segurança pública de Pellotas, debateu a questão da perturbação do sossego. A prefeita Paula Mascarenhas solicitou apoio dos efetivos de segurança para pensar em estratégias resolutivas para o problema. Segundo a chefe do Executivo, é necessário, no momento, buscar a manutenção dos baixos índices e estudar melhores formas de solucionar o problema da perturbação do sossego no Município.
Identificação dos locais
A partir de estudo realizado pelo Observatório de Segurança Pública, que mapeou os principais locais de registros de ocorrências e identificou os públicos frequentadores, foi desenvolvido o Programa de Convivência Urbana. A estratégia, poderá contar com investimento em iluminação pública e limpeza urbana, criação de um comitê de cultura noturna, além de alinhamento com os agentes de fiscalização que atuam diretamente nas operações.
Aliada às normas de preservação e garantia do sossego público, aprovadas pela Câmara de Vereadores, o Programa de Convivência Urbana deve atuar como ferramenta de trabalho no combate à perturbação do sossego. Os efetivos de segurança presentes na reunião parabenizaram a iniciativa e colocaram-se à disposição do Município, a fim de trabalhar de forma integrada a partir da finalização do novo programa.
“Os bons resultados mostram que o trabalho integrado é uma estratégia de sucesso na segurança de Pelotas. É preciso, agora, manter esse esforço coletivo para garantir a estabilidade dos índices. Quanto à perturbação do sossego, estamos estudando as melhores estratégias para, também de forma integrada, dar a melhor resposta para a sociedade”, destacou Paula.
A lei
No dia 22 de junho os vereadores de Pelotas aprovaram a lei que coibe perturbações em áreas públicas após uma discussão de mais de oito horas pelos parlamentares, até a aprovação. O projeto de lei recebeu onze votos favoráveis e cinco abstenções, além de 15 emendas ao projeto original.
Festas continuam na rua
Mesmo com bares fechados e outros respeitando o horário determinado para funcionamento, alguma festas continuam acontecendo em locais já conhecidos, a exemplo da rua Dom Pedro II, entre a Gonçalves Chaves e Santa Cruz. Moradores relataram que a semana foi novamente de festa na rua, atraídos por uma barraca que vendia bebidas, com mesas e cadeiras nas calçadas. “O barulho foi bem menor e o carro com o som altíssimo não estava, mas mesmo assim a festa aconteceu durante toda a semana, a exceção de quinta-feira. Colocaram mesas e cadeiras na rua e a festa continuou”, disse um morador próximo.
Os moradores enfatizam que se os bares respeitarem o horário de fechamento determinado nos alvarás ou pela Justiça, por força de lei, haverá um entendimento entre todos, proprietários de bares, moradores e frequentadores. “O que não pode acontecer é que se feche uma rua para que a algazarra tome conta a noite inteira, sem respeito aos moradores. É só o que pedimos. Que respeitem os horários”, ressaltou.
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